quarta-feira, 28 de março de 2012

Desassombro


Não há mais nada a  dizer sobre pedras e bodoques
ou sobre pássaros e homens.
Apenas se estica o elástico do tempo.
E nesse PLÁ, de assombro novo, é que pousa alguma pena.
Tão gasta de cair, descreve curva inédita.
Talvez eu conte isto:
Depois do tiro,
o menino de Barros é que pousa no lugar.
@anaribeiro

7 comentários:

  1. Tá tão bonito isso! E os três primeiros versos já causam um assombro de poema completo. E o final é surpreendente.

    Abraço.

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  2. Este Menino-Manoel-Pássaro
    por onde passa
    se não pousa
    faz revoada!

    ;)

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    Respostas
    1. Oi Aline,
      esse menino é inspirador... Obrigada pela visita.
      Beijo.

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  3. Que haja um lugar para ele sempre. Pássaros e homens precisam de repouso. <3

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  4. Kenia,
    prazer enorme tê-la aqui. Adoro a sua poesia torta.
    Um beijo.

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  5. Boa articulação!

    Isso nos leva longe...

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  6. Saudações quem aqui posta e quem aqui visita.
    É uma mensagem “ctrl V + ctrl C”, mas a causa é nobre.
    Trata-se da divulgação de um serviço de prestação editorial independente e distribuição de e-books de poesia & afins. Para saber mais, visitem o sítio do projeto.

    CASTANHA MECÂNICA - http://castanhamecanica.wordpress.com/

    Que toda poesia seja livre!
    Fred Caju

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Sentença

 Todo mundo vai morrer. Mas ninguém devia morrer de câncer. Porque de câncer não se morre... se vai morrendo... O gerúndio como o grande mal...