sexta-feira, 4 de novembro de 2011
INSÔNIA
Há um cansaço antigo sobre todas as coisas novas.
De ombros rijos e vergados meu olhar percorre o mundo.
O estalido do velho assoalho ainda me causa espanto.
O grito escapa antes mesmo do susto.
Há rugas flácidas encapsuladas nas faces novas dos outdoors.
Cá estou eu. Debaixo do mesmo sol.
A sombra é pouca.
Não há alívio para a sede que me consome.
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Ana,
ResponderExcluiro grilo é mesmo uma das sementes da insônia.
As imagens do poema são altamente convincentes.
Abraços!
lindo ... um poema que nos mantém acordado...
ResponderExcluiroi Ana
ResponderExcluirgostei muito do seu espaço
e ainda mais de seus poemas
estamos juntos nesta insone jornada
abs
Muito bom o teu blog Ana, poesia é a linguagem da alma...bjusssssssss
ResponderExcluirpoema com aquela profundidade
ResponderExcluirque inquieta os olhos
...
Abraço carinhoso.
Ei, Ana. O Tertúlia que a levou também me traz. Bonito o seu escrito.Esse poema parece comigo, é como se olhássemos por uma mesma janela. Tenho alguns que são de fato muito parecidos. Sina de aluno de letras, Filosofia ou destino? Sucesso, sempre!
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