domingo, 9 de outubro de 2011

Um poema de filha pra mãe

PRAZO DE ENTREGA
 O texto era para a terça.
Palavras encomendadas
Silêncio – foi o que a professora sugeriu
Ah! Se isso bastasse!
A mãe disse:
- Não dá assim, para racionalizar.
O amigo indicou um tema.
Rodopiando...
A caneta...
A cabeça...
Rabiscos
Sem mensagem alguma.
Eu chamei.
Ela não veio.
Exigi.
Ela não veio.
Subornei.
Riu de mim.
Desisti.
 (Olívia Monteiro - 3º lugar no FECBIA - evento realizado pelo Intstituto Auxiliadora - Rede Salesiana - de São João del Rei - Outubro de 2011)

7 comentários:

  1. Ana,

    o silêncio se fez entrelinhar. Poema com um cinismo alegre, dócil. Quem é Olívia?

    Abraços!

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  2. Oi Wilson,
    Olívia é minha filha. Tem dezesseis anos. De repente, surpreendeu-me com um poema.
    Abraço,
    Ana

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  3. Fui surpreendida ao ver, no final, quem era a autora do poema. "Filha de peixe, peixinho é".
    Adorei, parabéns para minha querida sobrinha. Lindo... bj

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  4. hehehe...

    Eu já não me surpreendo, nem um pouco... Já desconfiava - e muito - que tanto amor daria em flor!

    E esta bela Flor já tem um blog que bem pode ser espiado na lista de blogs da família de Ana. Vejam!

    Beijos, Olívia e Ana! Sou fã! (é redundante isso, né? rs*)

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  5. Aline, suas visitas carinhosas são sempre muito bem vindas. Beijinho.

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  6. Caríssima. Essas cores....!!!!
    Entre sorrisos e pedidos....!!!!
    Um bom abraço!!!

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Sentença

 Todo mundo vai morrer. Mas ninguém devia morrer de câncer. Porque de câncer não se morre... se vai morrendo... O gerúndio como o grande mal...