sábado, 22 de outubro de 2011

A derrota de Hermes (Poesia inerme)



Tudo é pressa.
Nada para. Não há pousada pra alegria.

O tempo tem pernas curtas e  vai de trote para não atrasar.


Tudo é pressa. E essa luta me angustia.
Não há pousada para a alegria.

Ofegante, não acompanho
por mais que eu tente alcançar.

Foi só um flash o que eu acho ter visto.
Logo ali atrás.
Esta é uma era em que não se pode crer.
Tenho que ir.
Tenho que ir sem nunca chegar.

Tudo é pressa.
Essa luta me angustia.Não há pousada pra alegria

2 comentários:

  1. Tudo é pressa...

    Mas ainda há tempo - e é tempo! - de escrever e ler poesia!!!

    Abraços, bons caminhos...

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  2. Ana,
    esse "refrão" é muito forte!
    Vai levando a gente como a própria idéia de tempo no poema. Não há pousada pra alegria.
    Mas ainda é muito bom escrever e ler poesia!
    Beijo,
    Artur

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Sentença

 Todo mundo vai morrer. Mas ninguém devia morrer de câncer. Porque de câncer não se morre... se vai morrendo... O gerúndio como o grande mal...