Não caibo nessas tuas linhas retas.
Não me penduro nessas tuas asas.
Não me aventuro a trilhar essas tuas ruas tão perfeitas.
Sou mais profunda
e muito mais sombria.
Equilibro-me nessa plataforma lúdica de uma modernidade periférica.
Espalho-me por esse planalto de espaços... Descentralidades
que não me cabem.
Donde estou, não me reconheço em ti.
Espaço louco, espaço fálico
voa sobre tudo. Sobre o norte, sobre o sul do país.
Incita-me a amar. A ti.
Que não cabe em mim.
Que não cabe em si.
Onde estamos, que não nos vemos?
Tu aí, eu aqui.
Nessas asas mortas me debruço enfim. Em mim. Muito mais sombria, assim.
Não me penduro nessas tuas asas.
Não me aventuro a trilhar essas tuas ruas tão perfeitas.
Sou mais profunda
e muito mais sombria.
Equilibro-me nessa plataforma lúdica de uma modernidade periférica.
Espalho-me por esse planalto de espaços... Descentralidades
que não me cabem.
Donde estou, não me reconheço em ti.
Espaço louco, espaço fálico
voa sobre tudo. Sobre o norte, sobre o sul do país.
Incita-me a amar. A ti.
Que não cabe em mim.
Que não cabe em si.
Onde estamos, que não nos vemos?
Tu aí, eu aqui.
Nessas asas mortas me debruço enfim. Em mim. Muito mais sombria, assim.
Ana, teu poema levou-me, imediatamente, ao Alceu:
ResponderExcluir"-Qual é o seu nome?
-Me chamo Brasília
Sabia que um dia
Ia te encontrar
Ela só queria
Eu quase acredito
Quebrar o meu mito
E me abandonar..."
Beijos!