terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Insana idade




Atrás da minha face esconde o ouro
Meus olhos brilham em meio às carrancas
Estrelas cintilam na inútil resposta
Do provocar desta alma amostra



Querida realidade mundana
Fazes de mim uma prova contrária
Do poder gigante do meu sorriso
Torto, livre, talvez até lindo por isso



O sol insiste em nascer para vocês
O batuque repete todos os mesmos sons
A dança segue e os passos dão em salsa
E o meu coração hoje valsa



Oh vida estranha destes estranhos
Fito e tento em vão compreender
São tantas, e tão iguais são
Santo, santo, perdoai este povo são
@Ana Ribeiro

2 comentários:

  1. "Santo, santo, perdoai este povo são"
    E dê ainda mais asas a estas almas embriagadas...
    Amém!

    ResponderExcluir
  2. grande olhar
    belo poema
    abraços e feliz nata

    ResponderExcluir

Sentença

 Todo mundo vai morrer. Mas ninguém devia morrer de câncer. Porque de câncer não se morre... se vai morrendo... O gerúndio como o grande mal...