Nem na pureza cândida,
nem na doçura dos lábios,
nem na beleza da pele
nem na brancura marmórea da pele.
Nem mesmo o manto que poderia também cobrir-me.
Parece-me curto demais para este corpo de hoje.
Não me reconheço em ti.
E por isso, não me reconheço em mim.
A pedra, a pele, a palavra ave: em mim uma caricatura.
Dessemelhantes no tempo, no modo.
O que é mesmo a virtude?
Talvez a dor nos aproxime. Talvez a dor. Talvez.
@Ana Ribeiro
Também a pureza cândida de seus versos
ResponderExcluirlembram a doçura dos versos de Adélia Prado.
e como são lindos!...
Angelina Oliveira
O que dizer, Ana, anamélia, palavra ave que zarpa leve lírica linda?
ResponderExcluirMaria Ângela